O xote da alegria

O forró conquistou Ricardo, o Tato, e este começou a compor músicas que cabiam no estilo. Ficou sabendo de um concurso e resolveu inscrever uma música que tinha composto. Foi ao local da inscrição, muita gente, barulho. Deixou a fita com a música gravada e ia indo embora, quando o responsável pelas inscrições perguntou pra ele o nome do grupo de forró. Mas Tato ainda não tinha grupo nenhum. Era só ele, a música e o sonho de cantar. Disse que o grupo se chamava Falamansa. Depois foi atrás de um amigo, o Alemão, e o chamou para tocar na tal banda Falamansa. Através do Alemão, conheceu André, mais conhecido como Dezinho. Depois também entraria para a banda o Valdir, fera em Forró. Formado o grupo, se apresentaram no concurso e ficaram em segundo lugar. Começava ali uma carreira de sucesso. Um sonho, de levar felicidade através do forró.

Falamansa já vendeu milhões de discos. Tato, vocalista e responsável por maior parte das composições, busca passar através das letras que faz, mensagens de esperança, de fé.

As músicas do Falamansa não são todas falando de amor, como na maioria dos grupos de forró. São canções que falam da vida, de amor também, sempre carregadas de otimismo.

Ouvir Falamansa me faz bem. Me dá ânimo, esperança. São melodias e letras que chegam no coração como num tiro certeiro.

Montei uma coletânea com as músicas que mais gosto. Não deu pra colocar todas, porque são muitas. São 20 faixas, de três diferentes discos. É só converter e gravar num cd. Ou então pra escutar como mp3 mesmo.

Coletânea "A música que tocou em mim" - Especial "Falamansa" - Vol. 1